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A evolução e a sustentabilidade de sistemas adaptativos complexos inclui os processos naturais e necessários de destruição e de renovação. A estrutura do ciclo ecológico convida os líderes a pensar sobre o que precisam deliberadamente destruir ou parar de fazer para facilitar a renovação de seu trabalho na área da saúde.
A partir de sistemas biológicos, o ciclo ecológico também sugere a necessidade de uma organização “saudável” ou de um sistema ter partes (ou aspectos) da organização em todas as fases do ciclo ecológico. A diversidade nas fases do ciclo ecológico é crucial para a sustentabilidade de um sistema adaptativo complexo.
O modelo de ciclo de vida das organizações provou ser útil para entender o crescimento e a maturidade de indústrias e de organizações. Tem sido chamado de curva S nas escolas de negócios. Representa o nascimento, crescimento e maturidade de um negócio ou indústria.
No entanto, a curva S não conseguiu abordar outros aspectos dos sistemas vivos: sua morte e concepção, em outras palavras, as fases de destruição e renovação. O modelo é omisso sobre esses aspectos de um verdadeiro ciclo de vida. O ciclo ecológico estende o conceito do ciclo de vida para incorporar essas dimensões. A evolução e a sustentabilidade de sistemas adaptativos complexos incluem os papéis naturais e necessários de destruição e de renovação. O paradoxo é que a renovação e a viabilidade em longo prazo requerem destruição.
O conceito de ciclo ecológico é usado em biologia e descrito como um loop infinito. Nesse caso, a curva S do modelo de ciclo de vida da escola de negócios é complementada por uma curva S reversa. É a curva S reversa, que representa a morte e a concepção dos sistemas vivos. Em nossa representação do modelo, chamamos esses estágios de destruição criativa e renovação. A importância do loop infinito é que ele mostra que não há começo ou fim. Os estágios estão todos conectados entre si. Por isso, a renovação e a destruição fazem parte de um processo contínuo.