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O Paradigma da Complexidade é centrado na rica essência conceitual da ciência não-linear – a ciência da turbulência e do caos, emergência e fractais, auto-organização e criticidade: a ciência da complexidade.
A palavra “complexidade origina-se da palavra do Latim “complexus” que significa “totalidade”; a ciência da complexidade estuda a totalidade (a completude) das dinâmicas – forças, energias, substâncias e formas, que permeiam todo o Universo e que conectam, em uma rede giratória de inter-relacionamentos dinâmicos e interações, tudo o que existe. Diferentes são as escalas de manifestação dessa rede – micro e macro, orgânico e inorgânico, animado e inanimado, natural e simulado, individual e social, como planta, animal e humano. Embora sejam distintas as escalas da rede, a dinâmica de cada escala exibe características similares e regularidades. O estudo dessas características e regularidades forma a essência conceitual do paradigma da complexidade.
A característica mais significante das dinâmicas interligadas de forma complexa é a sua capacidade de fazer surgirem fenômenos emergentes. Essa característica é vital para qualquer forma de vida; o que quer que resista à emergência é condenado a morte.
Todo fenômeno emergente implica mudanças nas dinâmicas, onde ele ocorrer. Quando as mudanças nas dinâmicas se caracterizarem como direcionamento, estabilidade dinâmica e continuidade, as dinâmicas tornam-se auto-organizadoras. A auto-organização pode ser de caráter evolutivo ou transformador.